quinta-feira, 19 de março de 2009

Carangueijo

carangueijo

Um dos mais curiosos crustáceos, que habita o oceano. Todo o ano muda a sua carcaça, com sua incrível habilidade, faz entrar e sair as suas tenazes, das aberturas da couraça.
Do latim, Câncer e Carabus. Do grego, Karkinos. O nome aplica-se a todos os crustáceos, decápodes braquiúros, caracterizados por terem 5 pares de patas e o abdome dobrado por baixo do cefalotórax. Os ameríndios (indígena americano) chamavam de uçás, os caranguejos terrestres, com patas terminadas em unhas, e de siris as espécies aquáticas ou nadadoras, com o último par de patas terminadas em remo ou foliáceas. Essa divisão é mantida até hoje pelos pescadores. Os caranguejos alimentam-se de detritos, restos de carne etc. As espécies que vivem em manguezais costumam sair de suas tocas em grande número na época da reprodução, período do ano no qual são capturados aos milhares e vendidos nos mercados, sobretudo no Nordeste e no Pára. No sentido mais restrito, chamam-se caranguejos as espécies do gênero uçá, família dos ocipodídeos, cujo habitat é o lodo; e os siris as espécies marítimas, de tamanho menor, da família dos portunídeos. Várias espécies de caranguejos possuem nomes específicos, como aratu, guaiá, guaiamu e chama-maré. Os caranguejos geralmente não são capazes de nadar. O caranguejo-eremita ou paguro, aloja o abdome em conchas vazias de moluscos gastrópodes (caramujos), arrastando-se quando se desloca. O abdome está modificado, encaixando-se nas câmaras espiraladas da concha. O caranguejo-fantasma é um extraordinário corredor, podendo alcançar velocidade de 1.6 metros por segundo. Quando em velocidade máxima, o corpo fica bem levantado em relação ao substrato, que é tocado por apenas dois ou três pares de patas. Muitos caranguejos diminutos vivem no interior de animais maiores, como esponjas ou holotúrias.

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